segunda-feira, 21 de outubro de 2013

[RPG Maker] Maya no Bouken, meu segundo e até então último jogo de RPG Maker



E lá estava eu em 2006, começando a faculdade, numa época em que, por estar desempregado, tinha tempo livre de sobra pra ainda mexer no RPG Maker. Depois de ter deixado de lado o The Legacy of Argentos 2 (segundo jogo de uma trilogia que fecharia a história toda) por não ter saco pra lidar com cálculos de status de inimigos, pensei em abandonar o RPG em turnos e fazer um sistema de batalha em tempo real estilo Zelda 2D. Estudei uns tutoriais, peguei umas engines e adaptei e o resultado foi este: Maya no Bouken, o jogo da mascote do site de cosplay que eu tinha na época.



Pois é, além de frequentar eventos de anime, eu tinha tempo/paciência pra postar fotos de cosplayers que fotografava nos eventos. Era um tempo que dava pra aturar o ambiente desses lugares, mas depois que começaram a ficar uma merda, passei o site adiante e fiquei só com a mascote, pretendendo fazer jogos com ela, mas fiquei só nesse mesmo, porque depois da faculdade veio emprego e pude adquirir mais videogames, que tomaram todo o meu tempo livre.



O jogo se passa em Cameo City, uma cidade virtual para avatares de usuários, onde as casas são sites, numa viba à lá Megaman Battle Network. Quando spywares na forma de agentes Smith da Matrix invadem o lugar, os preguiçosos membros do Otaku Riders mandam a mascote do site resolver o problema. Daí pra frente, ela precisar coletar moedas e jogar minigames para comprar itens de cura e uma espada melhorada pra caçá-los, ao descobrir que a confusão foi causada por eles. Ou não.



O maior destaque do jogo é o sistema de batalha, onde você aperta o botão de ação do RPG Maker (barra de espaço e mais alguns outros que não lembro) para bater nos inimigos no próprio mapa, sem a necessidade de uma transição para uma tela de batalha. Além disso, você pode chamar o menu de itens de cura com Shift, pausar o jogo com Esc para ver uma tela com seus status e tempo de jogo, e jogar uma versão simplificada de Pac Man e um tiro em primeira pessoa onde o alvo é a garota do "stop" do Nanaca Crash.

Com personagens baseados em conhecidos meus da época (muitos dos quais nem possuo mais contato), o jogo é cheio de piadas internas, então alguém de fora não vai entender muitos dos diálogos. Mas dá pra se divertir mesmo assim, com os inimigos insanos e as soluções pitorescas que a Maya arruma (ou é obrigada a arrumar) pra salvar seu mundinho virtual.

E Multimedia Fusion que é bom, nada. Ainda mais agora com o 3DS e o PS3 cheio de jogos e eu sem quase tempo algum. Um dia talvez eu chegue lá.